sábado, outubro 30, 2010

Zola Jesus


Zola Jesus , ou melhor Nika Roza Danilova é califorrniana e tem 21 anos ( o nome vem pelo seu gosto pelo escritor Emile Zola). Um nome a registar. Uma coisa é certa, esta menina com uma voz, muito peculiar, poderosa e surpreendente veio para ficar e ainda vai dar muito que falar. Quem ainda não a conhece, não sabe o que está a perder.
Possui formação em ópera e estuda francês, russo e filosofia. Trabalha numa galeria de arte e ocupa o tempo livre a trabalhar em música, a dar concertos, e a fazer tudo o que está em seu poder para concretizar todas as suas ambições.
Cresceu a ouvir The Swans, Throbbing Gristle, Diamanda Galas Lydia Lunch, Residents ou SPK, música que o irmão lhe dava a conhecer. Antes de ela própria realizar as suas próprias descobertas e se aventurar ao piano dos pais e mais tarde nos sintetizadores.
Já deu a voz a projectos como os “Former Ghosts”, onde repartiu tarefas com Freddy Ruppert e Jamie Stewart dos Xiu Xiu, por exemplo com o tema "The Bull and The Ram”, mas também com projectos como “This Song Is A Mess But So Am I” ,“Burial Hex”, ou “LA Vampires”
A música de Zola tem uma sonoridade que mistura influências de vários estilos, com destaque para a música industrial e goth de bandas dos anos 80 como Siouxie and The Banshees, na voz ou Bauhaus e Cabaret Voltaire, nos arranjos e efeitos sombrios e minimalistas.
Em 2009 fez-se notar com os álbuns “The Spoils” e “New Amsterdam” e o EP “Tsar Bomba”. Mas foi este ano com o álbum "Stridulum II" que alcançou uma nova projecção. No dia 12 deste mês Zola fez anunciar um novo EP de quatro músicas, intitulado “Valusia”.
Recomendo uma audição atenta a todo o seu trabalho realizado até hoje, mas especialmente a “Stridulum II”, um dos grandes álbuns de 2010.
Aqui ficam dois vídeos para poderem confirmar, um dos temas de Zola Jesus do álbum “The Spoils” – “Clay Bodies” e “Night” do “Stridulum II”.


ZOLA JESUS "CLAY BODIES" MUSIC VIDEO from FUTURE PRIMITIVE FILMS on Vimeo.





Discografia

Website

segunda-feira, outubro 25, 2010

Bourbonese Qualk

Bourbonese Qualk, projecto inglês, ligado à corrente musical da chamada música industrial e que teve a sua existência no período compreendido entre 1980-2003.
Projecto que integrava Simon Crab e Miles Miles, e que viria a terminar com a morte de Miles Miles, em 2002.

Simon Crab resolveu pouco tempo depois desse triste episódio, disponibilizar toda a discografia dos Bourbonese Qualk  e de forma gratuita neste site: http://www.bourbonesequalk.net.

Tive oportunidade de assistir a dois concertos em Lisboa, um no Rock Rendez Vous e outro no Johnny Guitar.

Para ouvir:
Para visitar:


Discografia:
Laughing Afternoon LP (Recloose Organization 1983)
Hope LP (Recloose Organization 1984)
The Spike LP (Dossier 1985)
Preparing For Power LP (Recloose Organization 1986)
Bourbonese Qualk LP (New International Recordings 1987)
My Government is My Soul LP/CD (Fünfundvierzig 1990)
Bo'Qu LP (New International Recordings 1990)
Kneejerk Reaction EP (Praxis 1992)
Qual EP (Praxis 1992)
UnPop CD (Total F.I. 1993)
Feeding the Hungry Ghost CD (Fünfundvierzig 1994)
Autonomia CD (Praxis 1994)
On Uncertainty (2000)
Moscow (2002)


domingo, outubro 24, 2010

Virginia Astley


Produzido por Ryuichi Sakamoto


Hope In a Darkened Heart...


Site Oficial

sábado, outubro 23, 2010

The Gun Club




My M.

sábado, outubro 16, 2010

MIRA

Projecto Norte Americano, pautado por 3 trabalhos de originais , esteve em actividade entre 1996 e 2005.
O Inicio remonta a 1996, mas so em 2000, sai oficialmente o 1º trabalho, o sedutor e querido "Mira", logo aqui ficou patente o som que iria caracterizar este projecto ate ao ano de 2005.

Afirmamos, sem sombra de duvida que o verdadeiro e velho espirito da 4AD, estava aqui descrito e enunciado em letras grandes a fazer ver a uma 4AD  decadente, como se produzia grande musica do outro lado do oceano numa editora Projekt que tinha no seu meio os expoentes da musica mais bela que se fazia e ainda hoje se faz.
Voltando a Mira, os sons alem de inovadores e calmantes transmitiam uma energia e qualidade inerente a todos os temas, o mote estava data e em 2002, sai o nao menos belo "Apart" onde a voz de Regina Sosinski, nos remete para paisagens desoladoras e belas ao mesmo tempo, os ambientes puros, ficam retratados de uma maneira assaz e certeira, os sons deveras prometedores instalados numa zona Dark e Eterea colocam-se eternos junto aos nossos sentidos.

A escola torna-se evidente, o melhor Cocteau Twins, Lush e outros, mostra-se e reconhece-se no 3º trabalho de originais " There I Go Daydremer" de 2005, onde os adjectivos que montam este projecto num som por vezes, leve, e espacial, tal a sua cadencia sensual e bela.
 Pena que o projecto tenha ficado por aqui, prometia, mas por outro lado seguindo o paradigma, quando se afirma que se termina no melhor momento, similar a tantos outros projectos que tambem o fizeram.

Certamente, melhor que todas estas palavras, seja ouvir Mira e toda a sua capacidade musical e tirar os devidos retratos que dai emergem.
Ao nao encontrar qualquer video do projecto, ficam apenas as fotos e os locais onde se pode saber algo sobre Mira.
As musicas destes 3 trabalhos podem ser pedidas via mail.





sexta-feira, outubro 15, 2010

Sykurmolarnir



Sweet Birthday!
Life's Too Good...


quarta-feira, outubro 06, 2010

Nick Cave i Przyjaciele

Em 1999 foi criada uma banda para um concerto único de tributo a Nick Cave, uma forma de agradecimento pela sua presença num Festival anual onde conhecidos (!) actores polacos mostram os dotes vocais, em Wroclaw. A tradução das letras para polaco ficou a cargo de Roman Kolakowski (até parece que entendo muito da poda mas estou a copiar tudo daqui ), com arranjos de Mateusz Pospieszalski. Este concerto viria a ser gravado e editado sob o título "Nick Cave i Przyjaciele"

Ora nesta festa de "somos-todos-artistas" houve uma actuação, uma interpretação do tema The Curse of Millhaven, - que não tem nada a ver com o Henry Lee, nada, nada, nada - do album Murder Ballads, que só "ouvisto"!

Dá-lhe com força Kinga!




Já agora, aqui fica o treila do filme de 2010, Millhaven, de Bartek Kulas, com música de... de...?

terça-feira, outubro 05, 2010

The Woodentops

The Woodentops formaram-se em 1983, na região de Londres, com Rolo McGinty, compositor,"front-man", na Guitarra acústica e Voz, Simon Mawby na guitarra e voz, Alice Thompson nas teclas e Voz, Frank de Freitas - o irmão Pete de Freitas (1961-1989) foi o baterista da formação original dos Echo & The Bunnymen - no baixo e voz, e Benny Staples na bateria e voz.

O som tinha uma identidade própria, quer fruto da forma leve como encaravam a música - e que se sente ao escutá-la - quer pelo uso de instrumentos menos convencionais, principalmente na percussão, como a marimba. Não admira por isso o sentimento de uma música fresca, descomplexada e alegre, no meio do panorama alternativo da época.
Editaram vários singles e com apenas um album editado, Giant de 1986, gravaram um outro, ao vivo, ficando conhecido como um dos mais excelentes neste tipo de registo.

A força dos The Woodentops estava na surpresa e no ritmo, algo que os concertos confirmavam.

Do referido primeiro album, Giant (1986), destaco os temas Get It On, Good Thing, Shout, Travelling Man, Last Time.
Segue-se em 1987 o Live Hipnobeat Live, com temas de dinâmica alucinante (muito por culpa da percussão) como Everyday Living, e o eterno Why, um daqueles temas que se o ouvirmos numa discoteca e conseguirmos ficar-lhe indiferentes então... era noite para termos ficado em casa!





Em 1988 sai Wooden Foot Cops On The Highway, o segundo de originais da banda, do qual destaco Maybe It Won't last, You Make me Feel, Stop This Car, e claro, Why. Este album teve a participação de vários músicos em diversos temas, tendo Anne Stephenson (Violino, Teclas , Voz) substituído Alice Thompson.




Na década de 80 passam por Portugal duas vezes, penso. Uma em 1986 e outra em 1989 (corrijam-me se estiver errado), como podem ver aqui no sítio do António Caeiro.

Os The Woodentops não foram (são) uma banda de criar músicas que nos fazem apaixonar, que nos marcam pela melodia. Mas contribuiram decisivamente para abanar um pouco a melancolia que se vivia naquela época. Talvez tenham estado um pouco à frente do seu tempo.
Mas eles ainda continuam no activo tendo participado já em vários festivais este ano.

Será que os poderiamos ter por cá?



Sítio Oficial

The Woodentops no Grooveshark

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